quinta-feira, 30 de julho de 2009

O que estou lendo...

Listinha básica dos livros que estou lendo no momento...



















Em breve, análises (espero).
Preparando um post sobre uma das tragédias "shakespeareanas"... Não é nada fácil analisar tragédias!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Feliz meu ano novo...

Ou seria Novo Ano?
Calma! Ainda não estou louca. Sei que ainda estamos em julho. Sei que não é fim do ano de 2009. Mas para mim é fim de ano, sim! Fim de mais um ano de vida e início de outro. (Ai de quem me perguntar quantos!!! Rsrs)

Como sem presente não há níver, tentarei nesses dias expor algumas sugestões de uma lista de desejos... escolhe um aí e me dá, vai! Rsrsrsrs...



1. Almofada


Diga se não é uma verdade e tanto sobre mim? rsrss








2. Caneta com mp3

Não tanto pela parte do mp3, mas, puxa vida, dá para ser usada como pen drive!!!!

Ah, e como caneta também (coisa q nem gosto)!



3. Caneca x Xícara

Amo canecas! Tem vezes que tomo até suco em uma delas! A foto é de uma xícara, mas olha só que estampa fofíssima!




As opções são várias, escolha uma delas!... rsrsrs


terça-feira, 28 de julho de 2009

Mirror

Sylvia Plath

I am silver and exact. I have no preconceptions.
Whatever I see I swallow immediately
Just as it is, unmisted by love or dislike.
I am not cruel, just truthful -
The eye of a little god, four cournered.
Most of the time I meditate on the opposite wall.
It is pink, with speckles. I have looked at it so long
I think it is a part of my heart. But it flickers.
Faces and darkness separate us over and over.

Now I am a lake. A woman bends over me,
Searching my reaches for what she really is.
Then she turns to those liars, the candles or the moon.
I see her back, and reflect it faithfully.
She rewards me with tears and an agitation of hands
I am important to her. She comes and goes.
Each morning it is her face that replaces the darkness.
In me she has drowned a young girl, and in me an old woman
Rises toward her day after day, like a terrible fish.


Para ler a tradução de André Cardoso, clique aqui.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CANÇÃO

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
— depois, abri o mar com as mãos,
para meu sonho naufragar.

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito:
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e minhas duas mãos quebradas.

De Viagem (1939)

Poesia para combinar com o dia de hoje...

Clima de saudade e nostalgia...