segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Um brinde a Edgar Allan Poe



  • * Hoje, 19 de Janeiro, seria o aniversário de um dos maiores escritores da Literatura Norte-Americana: Edgar Allan Poe. Nascido no ano de 1809, em Boston, Massachussets, Poe foi escritor, poeta, romancista, crítico literário e editor. Poe é considerado, juntamente com Julio Verne, um dos precursores da literatura de ficção científica e fantástica modernas.
    * A morte do escritor é cercada de mistérios. No dia 3 de outubro de 1849, ele foi encontrado pelo tipógrafo Joseph Walker delirando e vagando pelas ruas de Baltimore, Maryland. Vestia roupas que não lhe pertenciam e chamava pelo nome de "Reynolds", um explorador polar da época.
    * Edgar Allan Poe morreu na madrugada do dia 7 de outubro de 1849, aos 40 anos. Seu atestado de óbito diz que ele foi vítima de uma "congestão cerebral". Embora a verdadeira causa de sua morte seja desconhecida, acredita-se que ela tenha sido motivada pelo alcoolismo e por doenças como sífilis, raiva ou diabetes.
Aqui, um trecho de um dos mais conhecidos poemas de Poe.

THE RAVEN

Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of someone gently rapping, rapping at my chamber door.
" 'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door;
Only this, and nothing more."

Ah, distinctly I remember, it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow, sorrow for the lost Lenore,..
For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore,
Nameless here forevermore.

O CORVO

Em certo dia, à hora, à hora
Da meia-noite que apavora,
Eu caindo de sono e exausto de fadiga,
Ao pé de muita lauda antiga,
De uma velha doutrina, agora morta,
Ia pensando, quando ouvi à porta
Do meu quarto um soar devagarinho
E disse estas palavras tais:
"É alguém que me bate à porta de mansinho;
Há de ser isso e nada mais."

Ah! bem me lembro! bem me lembro!
Era no glacial dezembro;
Cada brasa do lar sobre o chão refletia
A sua última agonia.
Eu, ansioso pelo sol, buscava
Sacar daqueles livros que estudava
Repouso (em vão!) à dor esmagadora
Destas saudades imortais
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora,
E que ninguém chamará jamais.


Trecho inicial de “O Corvo” (The Raven), escrito em 1845.
Tradução de Machado de Assis em 1883.

Para ler o poema integral clique aqui.

Fontes: Guia dos curiosos, Wikipedia.

2 comentários:

Andréa disse...

Meninas,
Gostei muito da lembrança do Poe. Aliás vocês já viram o:

http://paginasdarelva.blogspot.com/

Bjs
Andréa

Elaine Cuencas disse...

Meninas!
Que enorme prazer propagandear este blog por aí...
bjs, Elaine